Eu fiz intercâmbio! Richelmy Magi, Dublin-Irlanda

“Quem nunca sonhou em viajar o mundo, conhecer outros países, aprender uma nova língua? Eu sempre sonhei com essas possibilidades, porém, nos últimos três anos eu tomei como objetivo de vida tirar do papel todos os meus planos e ir conhecer a Irlanda.

Fazer uma viagem internacional muitas vezes não é uma tarefa fácil, há uma infinidade de atividades e planejamentos a serem realizados, como data de embarque, agência de viagem, acomodações, passagens aéreas, modalidade de viagem (intercâmbio ou turismo), duração, seguro de vida, roupas, pontos turísticos, escolas de idiomas, entre outros.

O primeiro passo para a execução da minha viagem foi a pesquisa, mas quando eu digo pesquisa, quero dizer, busquei ao máximo informações sobre os pontos mais importantes sobre o destino da minha viagem e a modalidade do meu intercâmbio. Portanto, busquei ajuda em diferentes agências de intercâmbio, mais ou menos oito instituições, sendo estas empresas físicas e online.

Durante a minha busca por agências de intercâmbio, eu conheci o Yázigi Travel, que me auxiliou na escolha da minha viagem. O Yázigi Travel foi a minha primeira opção, não apenas pelos motivos financeiros, já que estava ciente dos custos de um intercâmbio, mas foi minha primeira opção pelo atendimento, conhecimento sobre o assunto “intercâmbio”, e o fato que a agente que me auxiliou, Lígia, já ter morado em Dublin por mais de 2 anos, e, portanto, ela sabia tudo sobre o local e foi sincera sobre os pontos positivos e negativos da cidade.

Após muita conversa e adaptação da minha vida profissional e acadêmica no Brasil, optei por realizar um intercâmbio de 30 dias para Dublin, Irlanda. A data escolhida para viagem foi o mês de julho, visando aproveitar ao máximo o verão europeu.

Eu deixei o Brasil rumo à Irlanda no primeiro dia de Julho, partindo com escala em Londres, no terceiro maior aeroporto da Europa.

Chegando a Dublin no dia 2 de julho, já colhi os frutos esperados de uma viagem internacional com o intuito de melhorar e aprender inglês, a companhia não entregou minhas bagagens no meu destino final. Para muitos esta ocorrência poderia ser vista como uma catástrofe, mas como eu já havia recebido o alerta de minha agente e já havia realizado pesquisas sobre o tema, eu estava preparado. E lá fui eu com apenas 3 horas de Europa resolver o problema da minha bagagem em inglês.

Com o problema resolvido fui encaminhado para a residência da minha Host Family, uma senhora irlandesa com dois filhos adotivos da Etiopia. Eu digo que tive muita sorte na minha família, na verdade eu tive uma mãe e dois irmãos durante toda minha viagem.

Além da educação e respeito de todos, fui tratado não como um hospede, mas sim como parte da família. Eu recebia duas refeições diárias como no contrato, mas ainda todos os dias ela preparava um lanchinho bem generoso para meu almoço na escola. Ainda, sempre que possível, convidava-me para atividades em família, como visitar escolas de navegação, ir ao cinema e também para assistir esportes tradicionais da Irlanda.

Outro ponto importante era o respeito da minha privacidade, liberdade de horários, banhos, e o fato que ela estava recebendo mais dois alunos internacionais, um espanhol e outro italiano, o que colaborou diretamente no aprimoramento do meu inglês.

Na segunda-feira pela manhã fui para o meu primeiro dia de aula. Como de costume, as casas de host Family são localizadas em média a 40 minutos do centro da cidade, o que não era um problema, já que eu tinha a opção de ônibus e trem.

No primeiro dia de aula, realizei testes de nivelamento oral e escrito, que decidiram o meu nível e minha classe de aula na International House Dublin.

Eu acredito ter feito à escolha certa, a escola é muito boa, professores preparados e capacitados, com uma estrutura sensacional, que proporcionou o aprimoramento do idioma para minha vida profissional.

Com 4 dias de Dublin eu já deixava de tentar traduzir tudo na minha cabeça antes de falar em inglês, em duas semanas eu já tinha conversas longas e sobre diversos assuntos com nativos, o que me fez entender qual o objetivo do idioma. Eu não precisava ser um mestre ou doutor no inglês, mas precisava me comunicar.

Além disso, o mix de nacionalidades da escola me fez conhecer pessoas do mundo todo, como Suíça, Espanha, Itália, Alemanha, Arábia Saudita, México, Rússia, Turquia, Coréia do Sul, Bélgica, França e Ucrânia.

Durante os 30 dias de intercâmbio, eu finalizei o curso de certificação B2 internacional e assim que cheguei ao Brasil, resolvi fazer algumas mudanças na minha vida. Realizei uma entrevista numa empresa multinacional italiana e durante o processo seletivo eu recebi meu primeiro benefício do intercâmbio, uma entrevista em inglês, que eu só pude concluir devido essa viagem. Felizmente eu consegui o emprego e agora vou ficar ainda mais próximo do idioma.

Mesmo estudando de segunda a sexta-feira até as 13:30, na Irlanda o sol se põem apenas as 22:30 durante o verão, ou seja, não faltou lugares bonitos e rico em história para visitar. Como a Irlanda é consideravelmente um país pequeno, tive a oportunidade de conhecer 8 cidades diferentes, de norte a sul e de leste a oeste. Pude também conhecer outros países, já que os custos de uma passagem aérea são baixos quando comprados com antecedência.

Resumindo, hoje eu posso dizer que: This trip was the most exciting experience which I’ve been in my life, because I’ve learned about other language, cultures, I’ve met new people, new places and I’ve learned about myself.”

Richelmy Magi, fez intercâmbio de idiomas em Dublin, Irlanda