Você que está planejando a sua temporada de estudos em outro país, é bom colocar na ponta do lápis os gastos com transporte durante o intercâmbio. Muitas grandes cidades têm um sistema de transporte público muito eficiente e bastante utilizado pelos moradores locais e até mesmo pelos turistas.

Estes gastos precisam ser computados no cálculo de custo da sua viagem, afinal você vai se locomover na cidade com a ajuda dos transportes públicos e, eventualmente, um táxi ou bike.

Para ter uma estimativa mais assertiva em relação a esta despesa, é importante se informar sobre a distância entre a escola – geralmente localizadas no centro-, e a acomodação onde vai ficar e sobre os tipos de transporte público disponíveis na cidade. Além disso, informa-se a respeito de descontos em passagens para estudantes e sobre bilhetes diários, semanais ou mensais – que costumam valer a pena pelo preço em relação à passagem unitária.

Conheça alguns dos principais transportes de grandes metrópoles.

Canadá

Para circular pelas ruas das principais cidades do Canadá, é possível comprar um passe único de metrô e ônibus mensal ou semanal. O passe mensal custa em torno de CAD$ 130.00, enquanto o semanal fica próximo dos CAD$ 40.00. Para quem quer pagar o ticket de metrô ou ônibus avulso, o gasto para cada passagem é em média CAD$ 3.00.

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Nova Zelândia

No país famoso por esportes radicais, a indicação é: alugue (ou compre, para cursos mais extensos) uma bike, capacete e luzes (itens obrigatórios para não ser multado!) e se locomova pelas ciclovias e para todos os cantos das cidades. É muito comum os kiwis irem para o trabalho ou escola de bicicleta.

Se você não curtiu muito a ideia de circular por Nova Zelândia de bike, pode usar ônibus. A cidade de Auckland, por exemplo, é um bom modelo de organização e pontualidade, porém as linhas possuem poucas rotas, que, infelizmente, não abrangem a cidade toda. O valor médio das tarifas é de NZD$ 3 ou NZD$ 5, isso dependerá da distância que percorrer.

Os ônibus aceitam dinheiro, mas é sempre bom andar com o HOP card, que é um cartão pré-pago que oferece até 20% de desconto nas tarifas de ônibus, trens e balsas. Os cartões tem o custo mínimo de NZD$ 5, mas existem também os passes diários e com apenas NZ$ 10 você pode andar por todos os cantos da cidade durante o dia.

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Estados Unidos

Todas as grandes cidades dos Estados Unidos oferecem transporte público, mas Nova York, San Francisco, Chicago e Boston contam com os mais amplos sistemas de transporte público do país. É relativamente seguro e fácil se locomover nessas cidades usando apenas o transporte público. A tarifa do metrô geralmente varia entre USD$ 1.75 e US$ 2.75.

Se estiver pensando em fazer intercâmbio nos Estados Unidos, você pode comprar bilhetes para todo o período do programa.

Os táxis são outro meio de transporte confortável e confiável na maioria das grandes cidades dos Estados Unidos. O custo da viagem depende da distância do destino e o tempo necessário para percorrê-la. A rodagem do quilometro em Nova York é de USD$ 1.86. Você pode perguntar ao taxista qual é o custo estimado do trajeto, mas esteja preparado para fazer o pagamento em dinheiro. Apenas alguns taxistas aceitam cartões de crédito. Estão cada vez mais populares nos EUA os aplicativos de carona, como o Uber e o Lyft. Esses serviços estão disponíveis por todo o país, basta ter o app em seu smartphone.

estados unidos

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Inglaterra

A terra da Rainha chama muita à atenção pela quantidade de opções de locomoção disponíveis para o estudante ou turista. A principal característica do transporte na Inglaterra, na maioria de suas cidades, é a sua segurança e eficiência. Praticamente todos os cantos da cidade – especialmente a capital, Londres – são atendidos por uma linha de metrô ou de ônibus. A segurança também é primordial para quem opta por andar pela cidade com esses tipos de transporte.

O sistema metroviário é superconfiável e são dividas em zonas. O aeroporto de Heathrow, por exemplo, encontra-se na zona 6, mais afastado do centro, enquanto Piccadilly Circus situa-se na zona 1. Assim como em toda cidade grande, os principais problemas são os horários de pico, entre 6h30 e 8h30 da manhã, e entre 17h e 19h.

Por serem divididas em zonas, as tarifas do metrô são determinadas pelas quais você passa para chegar a determinado destino. Funciona assim: o preço varia da estação de origem e da estação de destino, da direção da viagem, do horário e do dia da semana. Exemplo: uma viagem de ida e volta pode ter um custo para ir e outro para voltar.

Ai você se pergunta: “Nossa, vai ficar muito caro!”, e a gente te responde: “Tem um jeito de deixar essa viagem mais econômica!” Um dos segredos é o Oyster Card, um cartão magnético recarregável que funciona no ônibus, no metrô e nos trens. Em vez de você comprar cada trecho ou viagem, você carrega um valor qualquer no cartão e utiliza ao longo do dia por todos os meios de transporte conforme precisar.

A vantagem de utilizar o Oyster é de poder usar ao máximo o transporte em Londres por um custo mais baixo se comprar o passe unitário.

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Austrália

As cidades australianas possuem excelentes sistemas de transporte público e privado, tornando o deslocamento simples e fácil. Intercambistas que possuem carteirinha de estudante têm direito em comprar bilhetes de viagens com desconto, chamado de Student Concession.

Sydney, uma das principais cidades da Austrália, é extremamente acessível de trem, metrô ônibus, bike e a pé! Aqui, você também encontra à venda os bilhetes avulsos disponíveis para viagens. Porém, para quem fica mais tempo, é vantajoso comprar o Opal Card, um cartão recarregável com sistema de integração de transporte público que dá acesso ilimitado aos meios de transporte públicos.

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Espanha

As cidades espanholas possuem um leque de opções para se movimentar de um lugar para outro. Ônibus, trens, metrôs e bicicletas são os transportes públicos mais utilizados em cidades como Madrid, Barcelona, Valência e Bilbao. Cada cidade conta com passagens promocionais que podem agrupar um ou mais tipos de transportes (por exemplo: ônibus e metrô) com um ótimo custo-benefício.

Em Madrid, por exemplo, uma das grandes vantagens é que a maior parte das atrações turísticas está reunida no centro e dá para passear e conhecer a cidade a pé.

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Irlanda

Deslocar-se para diferentes regiões na Irlanda não é difícil. Não importa se você está na capital Dublin, ou nas cidades do interior, a infraestrutura de transporte na Irlanda atende bem a população local e os visitantes. A boa notícia é que intercambistas brasileiros que possuem o visto de estudante podem contar com descontos em bilhetes, independentemente da idade. Este desconto poderá ser obtido a partir da aquisição da Carteira de Estudante, seja essa internacional ou a tradicional Student Travel Card.

Dublin é a principal cidade da Irlanda e, por isso, conta com a maior e melhor malha de transporte do país. Na capital, é possível circular internamente por ônibus, o Dublin Bus, que é pontual e conta até com aplicativo indicando os horários. Ainda tem os bondes, que atendem boa parte da cidade e os trens.

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Fonte: www.quantocustaviajar.com.br